Curso técnico de caldeiraria, do SEBRAE
Percebam o amor com que muitos caldeireiros descrevem a profissão, sempre citando o quão gratificante é ver peças gigantes, feitas por eles mesmos, completamente prontas ao final da execução do projeto de caldeiraria para, finalmente, serem montadas na indústria contratante.
Profissão de caldeireiro
Vejam outros depoimentos, sobre a profissão de caldeireiro, coletados em uma indústria mecânica brasileira. Notem a profundidade com que os funcionários falam sobre o que é o sentimento de atuar numa empresa de caldeiraria e entregar projetos industriais de grande complexidade e tamanho ao final do expediente; é uma verdadeira coleção de fabricação de estruturas metálicas, que daria prazer e realização a qualquer um que as executasse.
Qual a origem do nome caldeiraria?
A palavra caldeiraria se originou dos primeiros modeladores de ferro, que trabalhavam num mercado que atendia, principalmente, às demandas por caldeirões. Todavia, essa classe passou a produzir, cada vez mais, equipamentos de maior complexidade, como espadas e armaduras. Mais tarde, atenderam ao nascente mercado de grandes estruturas metálicas, como as pontes que começavam a ser construídas na Europa e, depois, nos Estados Unidos. Assim nasceu essa profissão, hoje muito valorizada, mas que sofre, constantemente, com a centralização de poder, infelizmente, vigente em nosso país.
Caldeireiro industrial, o que faz?
Se quer saber o que faz um caldeireiro industrial, é importante ter em mente que caldeiraria é o nome de uma área dentro da indústria mecânica que é considerada a parte “pesada” do negócio. Grandes peças de ferro e aço são moldadas de acordo com projetos de caldeiraria; chapas e vigas tomam a forma do desenho técnico, compondo a fabricação de estruturas metálicas que, muitas vezes, são enormes.
Caldeiraria Industrial do Brasil
O mercado de caldeiraria industrial no Brasil está muito baseado na demanda das grandes empresas, que não importam devido aos grandes impostos, fazendo com que haja a necessidade de se projetar e fabricar as peças no país. Isso acontece devido à ideologia de que, assim, o mercado interno se fortalece. Contudo, o que se vê é uma grande dependência das indústrias mecânicas à demanda das estatais, majoritariamente Eletrobrás e Petrobrás, empresas que estão constantemente sendo saqueadas pela classe política nacional, colocando em risco todo o “ecosistema” de empresas que dela dependem.
Dificuldades devido ao protecionismo alfandegário
Além da mentalidade imatura de que a proibição das importações ajudaria as pequenas empresas, há, ainda, quem pense que a consequência natural desse protecionismo seria a geração de empregos. Contudo, com o alto custo da indústria de base, “produtos de ponta” consequentemente ficam mais caros e, indústrias de alta tecnologia, como as de TI, são as que mais geram empregos, empregando, segundo pesquisas de Harvard, até 80 vezes mais pessoas. Não à toa, o Trump foi tão criticado quanto sobretaxou a importação do aço em 25% e o alumínio em 10%.
Cenário econômico num mercado dinâmico
Se as grandes indústrias brasileiras não fossem proibidas de importar, elas compraria tecnologia de ponta para aplicarem na fabricação e acabariam por demandar serviços, com melhor remuneração, aos seus fornecedores, ao invés de induzirem uma demanda nada orgânica e em desacordo com a realidade e dinamicidade da economia global, tornando-as menos vulneráveis a intempéries econômicas e políticas do país, devido a maior oferta de clientes que seriam capazes de atender.
É, por conseguinte, importante entendermos a dinâmica do mercado industrial antes de defendermos, ideologicamente, este ou àquele projeto de governo, pois, muitas vezes, somos iludidos pelo discuro sentimental e acabamos por achar que estamos ajudando a gerar empregos, quando, na verdade, atos com muita paixão bradados e pouco conhecimento técnico, acaba por gerar problemas enormes a quem gostaríamos de estar ajudando.
Como estudar para o ENEM?
Dicas para passar na faculdade de Engenharia
Caso queira ir além dos cursos técnicos e tentar passar numa faculdade de engenharia, há um excelente cursinho online para o ENEM que nossa empresa de caldeiraria industrial tem recomendado: o CulturaLivre.com. Lá, é possível encontrar diversas vídeo aulas com as matérias que mais caem no ENEM, cuidadosamente escolhidas pelo Diego Lopes, desenvolvedor de sites em Ipatinga que já passou em algumas faculdades de medicina com o conteúdo que disponibilizou na sua plataforma de educação à distância, junto com dicas sobre como estudar para o ENEM. Vale à pena conferir!